sábado, 22 de março de 2008

Páscoa Feliz!


Qual o significado da palavra "Páscoa"?
A Páscoa significa a passagem.
Pas = passado, passagem
co a = começar, continuar agora nova vida, em novo lugar.

Quais as origens da Páscoa?
Eostre ou Ostera é a deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica. A primavera, lebres e ovos coloridos eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados.
De seus cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em inglês e Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas comemorações judaico-cristãs. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Eostre no dia 30 de Março. Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo) significa “a Deusa da Aurora”. É uma Deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera, da Ressurreição e do Renascimento. Ela deu nome ao Sabbat Pagão, que celebra o renascimento chamado de Ostara.
Posteriormente, a igreja católica acabou por associar sua Páscoa às festividades pagãs de Ostara e absorveu muitos de seus costumes, inclusive os ovos e coelhinho da Páscoa. Podemos perceber isso pelo próprio nome da Páscoa em inglês,Easter, muito semelhante a Eostre.
O nome Eostre ou Ostara, como também a Deusa é chamada, tem origem anglo-saxã provinda do advérbio ostar que expressa algo como “Sol nascente” ou “Sol que se eleva.
Eostre era relacionada à aurora e posteriormente associada à luz crescente da Primavera, momento em que trazia alegria e bênçãos a Terra.
Dizem as lendas que Eostre tinha uma especial afeição por crianças. Onde quer que ela fosse, elas a seguiam e a Deusa adorava cantar e entretê-las com sua magia.
Um dia, Eostre estava sentada em um jardim com suas tão amadas crianças, quando um amável pássaro voou sobre elas e pousou na mão da Deusa. Ao dizer algumas palavras mágicas, o pássaro se transformou no animal favorito de Eostre, uma lebre. Isto maravilhou as crianças. Com o passar dos meses, elas repararam que a lebre não estava feliz com a transformação, porque não mais podia cantar nem voar.
As crianças pediram a Eostre que revertesse o encantamento. Ela tentou de todas as formas, mas não conseguiu desfazer o encanto. A magia já estava feita e nada poderia revertê-la. Eostre decidiu esperar até que o inverno passasse, pois nesta época seu poder diminuía. Quem sabe quando a Primavera retornasse e ela fosse de novo restituída de seus poderes plenamente pudesse ao menos dar alguns momentos de alegria à lebre, transformando-a novamente em pássaro, nem que fosse por alguns momentos.
A lebre assim permaneceu até que então a Primavera chegou. Nessa época os poderes de Eostre estavam em seu apogeu e ela pôde transformar a lebre em um pássaro novamente, durante algum tempo. Agradecido, o pássaro botou ovos em homenagem a Eostre. Em celebração à sua liberdade e às crianças, que tinham pedido a Eostre que lhe concedesse sua forma original, o pássaro, transformado em lebre novamente, pintou os ovos e os distribuiu pelo mundo.
Para lembrar às pessoas de seu acto tolo de interferir no livre-arbítrio de alguém, Eostre entalhou a figura de uma lebre na lua que pode ser vista até hoje por nós.

Seus símbolos são a lebre ou o coelho e os ovos, todos representando a fertilidade e o início de uma nova vida.
A lebre é muito conhecida por seu poder gerador e o ovo sempre esteve associado ao começo da vida. Não são poucos os mitos que nos falam do ovo primordial, que teria sido chocado pela luz do Sol, dando assim vida a tudo o que existe.
Eostre também é uma Deusa da Pureza, da Juventude e da Beleza. Era comum na época da Primavera recolher o orvalho para banhar-se ritualisticamente. Acreditava-se que orvalho colhido nessa época estava impregnado com as energias de purificação e juventude de Eostre, e por isso tinha a virtude de purificar e rejuvenescer.

Fontes de Consulta: Coven – Criando e Organizando seu próprio grupo – Claudyney Prieto Explorando o Druidismo Celta – Sirona Knight Grimoire: Ayesha Grimoire: IDC Rituais Celtas – Andy Bagggot Todas as Deusas do Mundo – Claudinei Prieto Trabalho mágico para covens – Edain McCoy Wicca – A Feitiçaria Moderna – Gerina Dunwich Wicca – A Religião da Deusa – Claudiney Prieto

Adaptado de: www.wikipedia.com

3 comentários:

Ai e Tal... disse...

Pascoa sucks...

***MUAH***

QZ disse...

Vivam os Deuses Nórdicos. Que o catolicismo esmoreça (isto mais parece propaganda que alguns ainda considerarão política!)

Sunshine disse...

Só tu para leres todo o texto.
Até já