segunda-feira, 11 de outubro de 2010

FIM / INÍCIO



Todas as histórias têm um fim! Não há fim que não doa, mas não há dor que sempre dure...
Em cada fim há sempre um novo começo...se quisermos.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

PONTO FINAL NOS PORQUÊS


MÃE: VAI JÁ ARRUMAR O TEU QUARTO?

FILHO: Não vou!

MÃE: Tens de ir! Eu estou a mandar!

FILHO: E porque é que tenho de fazer o que tu dizes?

MÃE: Está no Código Cívil Português, ARTIGO 128º .

(ARTIGO 128º - Dever de obediência)

Em tudo o quanto não seja ilícito ou imoral, devem os menores não emancipados obedecer a seus pais ou tutor e cumprir os seus preceitos.
Recebido por e-mail

Quantos "diálogos" como este se prologam numa autêntica batalha de argumentos em que quem sai vencedor é quem não "perde a cabeça", geralmente o filho! Em situações como esta é imperativo colocar um ponto final logo no início dos "porquês".

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

ÁRVORE DE SONHOS


Ora és milhafre que voa sobre o céu da ilha, espalhando os sonhos que constróis,  ora és golfinho que salta alegremente nas ondas do mar... livre. És enxerto entre a realidade e o sonho, árvore de raízes fortes que penetram bem fundo na terra. São estas raízes que te permitem ser quem és...

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O TAMANHO DA VIDA



Temos a vida toda à nossa frente! Apenas não sabemos o tamanho deste "toda". Vivemos como se ele fosse infinitamente grande, até ao momento em que a vida nos prega uma partida... Aí apercebemo-nos que não fez sentido adiar decisões, escondendo-nos atrás de preconceitos e de receios sem fundamento. Cada dia é demaisado precioso para ser desperdiçado com suposições e com "ses".

domingo, 22 de agosto de 2010

A FORÇA DA NATUREZA

Estas são as Cataratas de Niágara, que são um agrupamento de massivas quedas d' águas localizadas no rio Niágara, na fronteira do Canadá com os Estados Unidos da América, entre os lagos Erie e Ontário.
Aqui na margem do rio consegue-se ver o barco que leva os turistas até muito próximo das quedas de água do lado do Canadá.


Esta foi a foto que tirei mais próximo das Cataratas, no barco que se vê na imagem acima.

Sem dúvida que o Homem nunca conseguirá igualar, em nenhuma das suas construções, a força e a beleza  que a Natureza nos oferece gratuitamente. Seria bom que nunca se esquecesse de preservar estas maravilhosas dádivas e que se lembrasse sempre do seu real tamanho neste nosso tão precioso Planeta.

terça-feira, 6 de julho de 2010

QUIMERA

"Se nos dermos de coração a uma quimera, se ela, nas formas vagas e aéreas que reveste, nos sorrir e namorar, em vão julgamos tê-la pelo que verdadeiramente é; há sempre um ou outro momento em que a acreditamos realizável e até realizada."
J. Dinis

sábado, 12 de junho de 2010

QUANDO EU NASCI

Quando eu nasci,
ficou tudo como estava,
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...

Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

P'ra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...

José Régio

domingo, 9 de maio de 2010

O GOSTO DE ESTAR


Foi quando aprendi a ficar sem esperar

ficar apenas pelo gosto de estar...

... que a vida me presenteou com as mais belas e inesperadas surpresas.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

EM JEITO DE PRESENTE


Iremos juntos sozinhos pela areia
Embalados no dia
Colhendo as algas roxas e os corais
Que na praia deixou a maré cheia.

As palavras que disseres e eu disser
Serão somente as palavras que há nas coisas
Virás comigo desumanamente
Como vêm as ondas com o vento.

O belo dia liso como o linho
Interminável será sem um defeito
Cheio de imagens e conhecimento.

Sophia de Mello Breyner Andersen (No Tempo Dividido)

domingo, 28 de março de 2010

PEDAÇOS DE CÉU (I)

É Primavera! Pelo menos é o que dizem o calendário e as azáleas do jardim da minha mãe. Estranhei as flores terem aparecido com as temperaturas baixas que se têm feito sentir e com a falta de sol. Uma colega explicou-me que para as plantas o sinal que está na altura de florirem era dado pelo  do "tamanho dos dias". Quase que nem me dia apercebido que os dias estão "maiores": a chuva é quase uma constante e os dias têm sido escuros.
É verdade que o sol tarda a aparecer, mas volta e meia consigo "apanhar sol por dentro". Foi o que fiz hoje, acompanhada por muita neblina e alguns orvalhos.
A chuva tem sido tanta que a água da lagoa em alguns sítios extravasou.


A natureza é sempre capaz de me surpreender! Um jarro ( ou caneco, como em alguns sítios é por cá conhecido) mesmo no meio da água fez-me lembrar a frase de um filme "Life always finds a way."




Por alguma razão os Açores são conhecidos por "Ilhas de Bruma".

É um dos lugares mágicos da minha ilha!
Aqui o pensamento pára! Apenas fica o marulhar da água, o ruído da chapa de uma carpa, o soprar do vento entre as árvores, o cantar tímido de alguns pardais, ao longe o assobio de um melro negro. O vento é frio e húmido e cheira intensamente a terra molhada. O verde intenso, que nenhuma máquina consegue captar, enche o olhar. Aqui o tempo pára!

Sabem qual foi o Pedaço de Céu que hoje escolhi?

sábado, 6 de fevereiro de 2010

(IN)DECISÕES

"Penso, chego a um resultado, fixo-o numa conclusão e apercebo-me de que a acção é algo de independente, algo que pode seguir a conclusão, mas não necessariamente. (...) Não quero dizer que o pensamento e a decisão não tenham alguma influência na acção. Mas a acção não decorre só do que foi pensado e decidido antes. Surge de uma fonte própria, e é tão independente como o meu pensamento e as minhas decisões."
em "O Leitor" de Bernhard Schink

Se lesse esse texto há um par de anos, no tempo em que o meu universo era um todo congruente, discordaria dele por inteiro. Mas este meu mundo desmoronou-se. Perdi as certezas e os sonhos, perdi a pessoa que um dia fui, pelo menos grande parte dela. Descobri, com custo, que a razão e o coração nem sempre apontam no mesmo sentido e que quando isso sucede é difícil a acção ser concordante com as decisões tomadas. Será correcto dizer decisões? Não deveria dizer antes indecisões? Porque a decisão deverá ter um peso suficientemente forte capaz de induzir a acção. Quando a decisão vai contra aquilo que desejamos, a acção não irá ao seu encontro?

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

CHEGA-TE A MIM E DEIXA-TE ESTAR




Foi este o livro de que vos falei ontem. Como é um livro de crónicas, depois de ler a introdução, fiz uma coisa que não é meu hábito: comecei a lê-lo aos "pulinhos", uma crónica aqui outra a li. Até já sei como termina. é assim:

 "Na verdade, o mundo interior não divide as pessoas entre as estranhas e as de família. Mas entre os viajantes e os aventureiros, os arquitectos do nosso coração e os alquimistas.
Os viajantes e os aventureiros são pessoas que nos surpreendem de passagem. São como pirilampos que nos dão uma luz e, de seguida, nos desassombram com outra decepção.
Os arquitectos do nosso coração rasgam avenidas ou desvendam planaltos. E guiam-nos. Trazem consigo as revoluções tranquilas que acrescentam outros lugares aos pontos cardeais.
Os alquimistas desconcertam mais. Abrem persianas na nossa alma, dão-lhe sol e transformam-nos para sempre.(Peço-vos que não me perguntem onde fica a alma, porque não sei. Mas, como sabem, dá jeito imaginar um «lugar ao sul» que defina o mais fundo de nós e que não tem definição). Como se não bastasse, os alquimistas percebem que aquilo que distingue as «boas prendas» dos «presentes» são os laços. E nunca nos perguntam se estamos tristes ou aflitos. Antes nos dizem:
«Chega-te a mim... e deixa-te estar»
em "Chega-te a mim e deixa-te estar» de Eduardo Sá

As pessoas são uma "caixinha de surpresas". Pensava que tinha um alquimista na minha vida, que com o tempo, muito tempo, vim a descobrir que apenas era um viajante. No momento em que fiz essa descoberta encontrei alguns arquitectos que se te têm mantido ao meu lado. Costumo chamar-lhes os meus anjos-da-guarda, porque chegam-se a mim quando mais preciso, sem que lhes tenha enviado qualquer mensagem. Aparecem como por magia. É a magia do amor.