No passado Sábado fomos, eu e duas amigas, participar num colóquio intitulado: " A Matemática do Bem e do Mal". O tema era sugestivo e estava relacionado com a nossa área de formação. Prometia-se convívio com antigos colegas e pequeno lanche. Um bom programa para uma tarde chuvosa de Sábado.
Fábio Chalub, de curriculum invejável em Matemática e Física, actualmente, professor auxiliar da Universidade Nova de Lisboa prometeu um colóquio animado.
Iniciou-o com o " Dilema dos prisioneiros": Dois supeitos de roubo são presos e postos a negociar com o Ministério Público... Cada um tem duas opções: coopera ou trai. Neste primeiro exemplo, conclui-se que se ambos jogam trai obtém-se o equilibrio de Nash (Jonh Nash - Prémio Nobel da Economia celebrizado no filme "Mentes Brilhantes), ou seja, a optimização dos interesses individuais obtém-se quando ambos jogam "trai".
Passou-se, em seguida, para modelos mais complexos que se aproximam dos modelos de sociedades animais e terminou o colóquio com a relação com o ser humano. Evidentemente com muitos exemplos e modelos que seria fastidioso aqui explorar. Em conclusão, os modelos mais complexos, mostram que a cooperação é o que conduz a melhores resultados.
A pergunta final que foi colocada é a seguinte:
" Por que, afinal, criamos uma ética que ( parece) gerar ineficiência económica?"
Será que a ineficiência será só económica, pergunto eu?
E afinal de contas, se existem, tantos modelos em que a cooperação aparece como um bem, porque tendemos a não cooperar e continuamos a tentar maximizar os nossos interesses?
Será que ainda não percebemos que se o nosso comportamento levar à destruição da nossa espécie de nada serve termos maximizado os nossos interesses pessoais ( como diz Al Gore no filme "Uma verdade inconveniente)?
O acaso, ou talvez razão que desconheço, tinha juntado todos os ingredientes naquele auditório. Eram eles palavras, pessoas e relacionamento entre elas. Os modelos expostos, poderiam ser ali aplicados e expressões como "cooperar, "trair", "comer a maçã" passaram a ter ali um significado muito próprio e aplicável a algumas das pessoas presentes. A situação criada fez com que uma das minhas amigas, que não sei bem porquê identifico com a "Olá", soltasse fortes gargalhadas, prontamente acompanhadas, não sei se por embaraço ou se pelo cómico da situação gerada.
2 comentários:
É um assunto, que de todo não domino, mas quer-me parecer ao ler o texto que à partida os 2 suspeitos ao cooperarem naturalmente traiam...
A ineficiência de forma geral, leva à económica, não será.
curioso comparar atitudes de amigas reais, com as virtuais, neste caso não faço ideia se a Olá apenas o seja, mas sabe conforme a descreveu, eu colocava a gargalhada na boca da Lisa :))))
Beijinho
Estava à espera de uma ,ATEMÁTICA DO BEM E DO MAL bem mais picante!!! lololololol
Beijosssss e até amanhã!!!
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