Ando nesta corda de circo bem esticada.
Dou dois, três passos e penso que já sei equilibrar-me nela... depois caio.
Subo até à corda e tento: volto a percorrer alguns centímetros. Caio novamente.
Volto a subir e a começar do início. O (triste) espectáculo repete-se...
Se calhar não fui feita para equilibrista, mas a vida colocou-me lá em cima, naquela corda e não tenho alternativa. Tenho de começar e recomeçar tantas vezes quantas as necessárias até que me consiga equilibrar e percorrer o caminho que vai de uma ponta da corda até à outra.
4 comentários:
tento o mesmo e cada vez me parece mais longínquo o outro lado da corda...mas também não sei desistir!
beijos amiga e boa travessia
e assim se aprende...
não foi sempre assim (andar de bicicleta, nadar, saltar à corda...): A única diferença é que antes atiravamo-nos sem pensar e agora como velhos sabichões temos medo d aqueda e, ou não nos lançamos ou lançamos a medo: o resultado é este desequilibrio e o viver na corda bamba, eu tb!
E depois quando chegarmos ao fim da corda, as quedas vão ter um bom sabor.
O sabor de não desistir.
...ékilibrio desenganàdo.
a bôa kuantia... revoltar a subir, pra melhor saber kair.
koncentrar os xforços no ke keremos kompreender e akreditamos, ou o kerer não é uma resultante do ékilibrio enkontràdo pour vontàde de kerer enkontrar!?...não,não, não me repito, só ko ékilibrio aprende-se o kerer aceita-se e, a vontàde peskisa-se... Levantas mais uma vêz luz, sobre um sujeito bém pertinente dos nossos dias, onde hà desikilibrio total en tudo e en todos...
provokactor de sôpros éki-libràdos
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